DEUS, UMA QUESTÃO SOBRETUDO DE LÓGICA

Acreditar na realidade de Deus, não deveria ser uma questão de crendice, mas uma questão sobretudo de lógica. Aliás, a confusão toda que tem levado muita gente a duvidar da sua existência, é gerada exatamente por uma crença equivocada. Admite-se um deus absurdo; um deus com características humanas, portanto imperfeito, possuidor de sentimentos como arrependimento, ódio, vingança... e que mora longe daqui, em determinado lugar no firmamento. E que só em épocas passadas (?) achava-se de manifestar com freqüência e clareza em nosso mundo.

O verdadeiro Deus não está fora daqui. Não se esconde em local algum. Ele, assim como a sua morada, o infinito, está em toda parte. Então, por que não o vemos? Poderiam os meus olhos enxergar o que é incomensurável? Ou a minha mente, que é produto do tempo, entender claramente o intemporal? Talvez, alguém me diga: “Mas, do infinito, podemos pelo menos ver uma parte.” Responderei dizendo que o mesmo ocorre com Deus. Pois tudo que se vê, é parte dele. E em que me baseio para fazer tal afirmação? Na lógica. A lógica me diz que para tudo existir, teve que haver uma origem. E eu seria completamente estúpido se acreditasse na possibilidade de tudo haver surgido do nada.

(“Acredito no Deus que fez os homens; não no Deus que os homens fizeram”)

Por que eu não posso chamar o originador de tudo de Deus? Vejam se vocês concordam com a opinião do ateu, chamado Vidente, aí abaixo, no espaço reservado para comentários: