Desabafo

A vida é regrada de muitas facetas e agora vou botar para fora tudo o que me enoja sobre certos assuntos do homem sufocador. Fico bravo até com minhas atitudes quando observo ter usado de mal grado a condição de homem, pois este ser, oposto da mulher, nunca deveria maltratar nem pisotear o sentimento do seu par pelo ciúme em absoluto, tira o ar da esposa e a sufoca com suas idiotices de ciumeira boba, tira a chance de ela crescer, tira o ar que rodeia seu mundo tira a simples menção de ser mulher inovadora, e sim, só dá direito de ser empregada doméstica e escrava sexual.

Tiro esta minha indignação da essência por ser olheiro de vários sofrimentos em condicional, de homens pobres sem espírito e nojentos carregados em corpos flagelados de cadáveres sem alma, quando no laço que se submete proteger sua companheira até que a morte os separe, tira o chão onde ela pisa, tira a visão que seu olhar possa alcançar e, muitas vezes, tira a vida que nunca teve a seu lado, pois é assim que vive uma sofredora desses carrapatos doentes que trafegam na sociedade como normais e ainda são encorajados pelos pais também excrementos da sociedade machista.

Ta na hora de tudo isso acabar, ta na hora de alguém colocar para fora uma lei dizendo que a mulher é livre independente de condição afetiva, independente de qualquer coisa, meu grito não para de se fazer presente na visão da sociedade e assim fico a pensar se você é um homem que sufoca sua companheira reveja seus conceitos e mude de atitude, mude seu habito enquanto homem, pois homem não é só o que tem um membro diferente da mulher e sim alguém que ajuda a conhecer o amor em tudo o que faz, seja na ajuda doméstica, seja no simples cuidar de um filho tudo isso vai se juntar e transformar em felicidade o que já é coisa boa, pelo contrário a lama que coloca os pés de sua esposa, também será a lama que te sufocará até o pescoço envolvendo sua boca com areia podre e sua vida vai embora sem um momento feliz a lembrar.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 21/09/2008
Reeditado em 22/09/2008
Código do texto: T1189807
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