A flor recatada

O mundo do conhecer é repleto de aparições e ilustrações do verdadeiro eu que, muitas vezes, fico guardando no intimo sem dar entrada ao pensador para ilustrar nos seus entrances de palavras as necessidades que minha virtude deslumbra e sem divulgar o que meu gosto resmunga não poderia sentir seus fraternos gostos de dialogar com sua habilidade.

A minha juventude é linda, a minha sensibilidade é apurada, mas o sufoco de colocar para fora meus sentimentos é maior que minha aparição na mente do escritor, sou bonita, simpática e inteligente, resumindo sou gente, sou pós adolescente no caminho do meu desenvolvimento, sobretudo, o alimento que me torna mulher agraciada pela simplicidade de socorrer meu corpo no descanso que é o orvalho do meu lar.

O meu coração pode até estar contagiado com a rotina da paixão, porém, não deixo o respirador da emoção perceber e dessa forma conduzo minha intimidade guardada a sete chaves esperando minha consciência flertar com a degustação da segurança, sem nenhuma herança, conduzo meu corpo de mulher, pensamento de garota e responsabilidade de princesa.

O amor que tenho por mim é maior do que minhas tristezas e minhas fraquezas não aparecem, tenho fibra onde só poderia ter singelos flancos de maciez, tenho sonhos no lugar que mais clamo ser garimpada. Meu coração necessita de um desdenhar de solidez, o fascinador que consome minha não entrega a vida que me abre os braços, só pelo simples motivo de ser educada para desconfiar dos figurinistas das relações interpessoais, sou uma moça linda pela própria natureza e se não fosse esse jeito acatado de ser não seria eu e o que seria? Minha vida é formatada no concreto, algo que me faça viver sem precisar dizer quem sou eu, apenas confiar em mim sem destruir minha barreira de mulher sonhadora.