Este é para você
A direção deste texto é anônima e quem se sentir dono saberá que é seu, envolverá dentro de si a essência que foi criado e que está na sua visão um pensamento de emoção constante. Vou tentar desaparecer dessas linhas emaranhadas de significados nos labirintos do entendimento só para você ter certeza que é seu, que é do seu gosto, do seu valor, do seu suave desejo de estar na mente do escritor.
A esperança guia até o gosto no desgosto de não ter, se ter é o ideal, como se faz presente no olhar este mesmo ideal? Não perca tempo, quando este mesmo tempo colocar no seu olhar uma imagem presente, um fruto envolvente que saiu do cotidiano e entrou no estreito rio da paixão ou emoção, que seja, que esteja, que alimenta o segredo do intimo preso enquanto não for desabrochado pela satisfação do ter.
Enquanto a vontade disser à ignorância que é maior que tudo, o sofrimento jura de pé junto que sua vida não está bem e que o propósito do sofrimento é tampar a lacuna que se deixou no solitário espaço alado, mais para o lado, no peito esquerdo, desafiando todos os estímulos de fuga, se fugir à vida desampara a paixão, se ficar o amor corrói o coração e assim vive a emoção na rua do destino de alguém, de ninguém, na preferência que seja um vintém, um suave e oneroso sufoco que seu estado de calma desfaleceu ao perceber o coração a bater com a força dos impulsos inalterados.
Um pouco de lucidez é necessário, muito pensamento positivo é eficiente no momento que deixa algo envolvente entrar na sua mente, mas, ser desafiado pelo estado sufocante do desejo, acredita-se que é acima disso, sem beijo, sem toque, sem nada, mas tudo transformou tudo envolveu tudo se excedeu, então, nada se deu e o maior espaço do peito apareceu. A logomarca da estimativa da sensibilidade está acima da vaidade, de cara limpa, de coração nobre, seu corpo aflora o que sua necessidade deduz e não que brincadeira de criança saber que a vontade o faz particular das nobrezas do destino.