Reflexão aos pais

A vida é traçada com diferenças e diferentes pessoas constroem uma família e nela fazem seu convívio, porém, pode haver desavença, pode haver não crença, mas nada dar o direito de não amar o pai. Sou filho de um pai que me mandou embora no auge da minha adolescência, sobretudo, sou proibido de não amá-lo, pois está acima do meu querer e não podemos restringir a vontade de abraçar aquele que nos deu esse corpo de gente.

Freqüentar as alamedas do sentimento nos faz guiar frente à felicidade de transformar momentos de raiva em alegria e de fazer solidão em harmonia, portanto, não deixe que a solidão invada o caminho do seu progenitor, não deixe que a velhice afaste o chamego que os fizeram solidários no amor, união é a certeza do amanhecer sem trevas e a certeza do sonhador sem angustias.

Deus nos deu a fertilidade para que possamos povoar a terra com sementes aveludadas e enraizadas na nossa própria essência, mas ser fértil não nos dar o direito de sermos cruel, não nos dar o direito de sermos apenas um mel, pois a doçura que nos faz enrijecer como cubos de açúcar, pode nos transformar em sofridos e amadurecidos no carbureto da vida por sermos menos firmes e, essa não firmeza, tira a esperança do mundo mais justo.

Minhas palavras podem não alcançar o coração de vocês, mas, a reflexão que transformou todo o sentimento condensado de um pai, no dia que intitularam ser desse pai, digere várias sensibilidades e, muita distância, pode ser encurtada quando nos referimos a pais e filhos nesse segredo da vida que ninguém tira e ninguém mexe, por mais que a realidade seja turva, o que meus olhos vêem são maravilhas estampadas no rosto de pessoas maravilhosas com famílias maravilhosas sem temer o dia de amanhã, só pelo fato de ter cuidado dos seus pequeninos e de sua rainha sem castrar a delicadeza de escrever a verdade e sonhar acordado o futuro dos filhos. Feliz dia dos pais.