O medo e a emoção

À distância, tudo parece um mar de rosas, porém, basta chegar à deriva do coração que o minuto parece uma hora pela pouca emoção. Fisgo esse murmúrio para penar no meu questionamento evasivo e ver se ainda existe um pouco de sonhar nessa carcaça de homem que fomenta em mastigar os acontecimentos sem saber que gosto tem.

Conto de um até dez, respiro fundo, regozijo o pouco de ardor que meu olhar aderiu com o momento de fraquejo e entro no mundo com meu severo pensar de estrelar no pensamento homogêneo do ser inteligente que é o outro. Sinta a minha mensagem como se fosse a ultima, sobretudo, nunca como se fosse à primeira, pois esse pode ser seu erro e o destino me colocará em sua face.

Sou tímido para escalar sua forma arredondada de pensar e flutuar na minha mente, por ventura, essa semente que paira em meu orgulho simplesmente chega até você como flor e orvalho. Espero a gota d’água brotar em minha límpida forma de degustar sentimento sem saber se esse é realmente sentimento, por mais que eu sinta que é emoção, as fagulhas que carrego são quentes demais para sempre dizer não.

A dois podemos ser um como a véspera do ano vindouro, aonde a chegado dos barulhos que elevam o poder do soluço dos céus, sempre faz ferver a miragem que meus olhos nunca pensaram olhar. Molho minhas córneas para poder adiantar a visão por mais distante que esteja, essa foi a única solução que meu ego pode encontrar para degustar o segredo de amar sem dever nada a ninguém e muito pelo contrario, ser devorado por esta reação parece mais adequado nessa nossa situação.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 09/08/2008
Código do texto: T1120674
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