P A L A V R A S
Pedras que rasgam sorrisos,
Esgotam feitiços.
Assassinam qualquer tempo,
Desenhado no papel.
Adia-se a morte,
Por consequências mínimas.
Guerras de além mar,
Não substituem a vida.
Rolam cabeças no ar,
Dificilmente caíram no chão.
Gera-se terror nas palavras,
Só pensam no fim.
Começar sem ritmos,
Não acontece nesses corpos.
São cadáveres de alumínio,
Que derretem no sol quente.