P A L A V R A S

Pedras que rasgam sorrisos,

Esgotam feitiços.

Assassinam qualquer tempo,

Desenhado no papel.

Adia-se a morte,

Por consequências mínimas.

Guerras de além mar,

Não substituem a vida.

Rolam cabeças no ar,

Dificilmente caíram no chão.

Gera-se terror nas palavras,

Só pensam no fim.

Começar sem ritmos,

Não acontece nesses corpos.

São cadáveres de alumínio,

Que derretem no sol quente.

Isabel Fontes
Enviado por Isabel Fontes em 29/07/2008
Código do texto: T1103332
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