Quero esquecer.

Não quero esquecer

a cor da natureza

do sino que toca,

da sua beleza.

Não quero esquecer

as ondas do mar

o balanço da palmeira,

a doçura de amar.

Não quero esquecer

a flor que brotou

do rio que corre

do som que tocou.

Eu quero esquecer

de toda pobreza

espécies extintas

injustas riquezas.

Eu quero esquecer

que vi homens se matar

da criança que não come

da poluição do ar.

Eu quero esquecer

da água que secou

de toda fumaça

violência que aumentou.

Daniele Carvalho
Enviado por Daniele Carvalho em 14/06/2008
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