PRECE DOS PROTETORES
Confesso eu sou protetor
Da vida e do amor
Eu não desejo o mal
Mas que essa dívida deixe um sinal
Sempre que a prática do mal
Ao praticante trouxer prazer
Que uma mancha anormal
Apareça e comece a crescer
Em fim temos o direito de saber
Com que tipo de criatura, convivemos
Assim poderemos nos defender
Destas que só carregam venenos
A quem pratica a crueldade
Que a pele sempre reclame
Com a mesma voracidade
Desse seu grande vexame
Pra quem idolatra a covardia
Que seu olhar pra sempre derrame
Como pitada de ironia
Em lágrimas de dor e de sangue
Quem agride um inocente
Certamente não tem coração
Que este de fato se ausente
Causando a mesma aflição
Quem abusa do indefeso
Não merece nenhuma compaixão
Assim, nunca deve sair ileso
Do mal de sua absurda ação
E que seja incurável
Como incurável é a brutalidade
Já que a lei humana é afável
E trata esses crimes como banalidade
Que seja visivelmente horrenda
As marcas da maldade
Talvez assim se aprenda
A usar a tal da humanidade