O LEÃO!
Em meu caminho os lordes se erguem soberanos
São imponentes e orgulhosos suseranos
Homens vestidos de finos mantos escuros
Eles falam, eles falam com corações duros.
Quem poderá resistir a se curvar?
Quem pode se deter de os adorar?
São leões banhados em ouro
Em suas cabeças repousa o louro
Apenas adornos e adereços em seus peitos
Desconheço tal gloria, desconheço seus feitos.
Servos do leão a espreita de sua caça
Que sufoca e oprime a massa
Para os céus ergo meus olhos do alto do monte
E converso com o Senhor que faz o sol repousar no horizonte
Gatos travestidos de leões
Atrevidos e insolentes são seus corações
Quem poderá suportar ao rugido Leão Real
Não existe quem lhe possa fazer mal
Ele nos rodeia se fazendo de feroz
Mas não passa de um covarde algoz
Leão da-me forças, Leão da-me forças!
E que toda flecha e espada de aço se retorça!
Agora o sol ilumina a chuva
E até o arco Iris se curva
E a chuva agora cai, e de temor estou imerso.
Eis que agora eu me curvo ao Lorde do universo.
Quando o Senhor dos exércitos rugir o gato fugirá.
Garras e juba de ouro nos céus, ele é o Leão da tribo de Judá!
A quem temerei?
(Tiago André Brêta Izidoro)