Nem mais uma dose
Estou a ponto de pedir
mais uma taça do vinho branco
que acaba de me acolher. Estou a ponto
de em seus braços me recolher
nem que seja
só por esta noite.
Não me entrego
costumeiramente ao álcool,
ainda que o vinho que sorvo
tenha apenas 13%.
Ah,
deixa eu olhar na garrafa,
embora a certeza disso
em nada me fará mudar o rumo de meus versos,
versos expressos nessa tarde,
antes mesmo de eu beber.
O vinho que derramo em minha goela
Esse vinho barato e de muita graça
Nada tem a ver com meu prazer
Ora, cadê a dose?
Leve essa taça!
Por favor