Morta pelo Idioma
Trafegando por uma estrada em Portugal, no meio dela estava a Sapo Tinho. O Sapo Tinho estava no meio de uma estrada de Portugal.
Ploft! Ploft! Mirou bem, e passou os pneus do carro em cima dele, sobrando apenas a Sapa Tinha. Após o acidente propositado com intenção de matar pelo Idiota Idílio, falante do idioma, sobrou a Sapa Tinha, anfíbio que usava sapatinhos nos pés; casado em núpcias primeiras com o falecido Sapo Tinho.
Naquele fatídico dia, o sol brilhava forte, aquecendo o asfalto, o qual cozinhava os pés da Sapo Tinho. Devido a quentura e por estar descalço, não andava trocando passos, mas sim, pulava.
O que será da coitada Sapa Tinha, viúva e sem esposo?! Comunicada pela Previdência Social, o marido não deixara nada de benefício para ela; por isto terá que se virar sozinha à caça aos besouros, se não quiser morrer de fome. Nunca trabalhou, a não ser cuidando da casa, como Prendas do lar.