Comunidade Sugiru
Sugiru é mestre, sábio e guru da comunidade de mesmo nome. Todos tem por ele profundo respeito e admiração. Para manter lúcido de memória e bem fisicamente, sua alimentação e basicamente orgânica; e as hortaliças, legumes e tubérculos são retirados da horta que seus seguidores cultivam.
Os cabelos longos caídos sobre a barba remontam o chumaco de pelos que descem até o peito. Enrolando os fios em tranças, às vezes passa horas e horas entretido, absorto nas subjetividades cotidianas . A humanidade lhe parece sublime. Eter do etéreo. Uma mandala reluz em seu plexo coronário. Ao vê-la, todos se curvam ante seu brilho e luminosidade. Sugiru emana luz e bons fluídos energéticos.
O guru dormi por volta da meia-noite e desperta às 4h da manhã. Assim que o dia clareia e o sol descortina atrás da colina, apressa-se em sentar na pedra coberta por uma frondosa gameleira. Acocora-se e abraça as suas canelas secas. Descansa o queixo sobre os joelhos.
Espreita o horizonte e ouvi o pio dos pássaros. Nada lhe comove mais que os ecos da Natureza. A esperança lhe aparece às vistas. Cada dia ela renova-lhe o dia. Através desses hábitos contínuos, tem certeza que 20 horas por dia é pouco tempo para quem nada tem a fazer.
Quando dá por si, um outro dia lhe vem; porém não é a falta de esperança que lhe mata, mas a ansiedade que ela o abandone à própria sorte. Por isto, vive itensamente cada segundo que lhe resta.
Série Pequeno conto que conta Grandes Lições