Perfume, você, esfuziante festim.
Chovia e o perfume do noturno jasmim,
Preenchia o ar com sua doce fragrância,
Meu coração batia numa alegria sem-fim.
E então sou pego num estado de flagrância.
Mergulhando em ti e esquecendo-me de mim,
Cativo do encanto, elícito da suave elegância.
Da bailarina a equilibrar-se em seu escarpim.
Ah! Que noite chuvosa cheia de fulgurância.
Perfume, você; pra mim um esfuziante festim.
(Molivars)