Perfume, você, esfuziante festim.

Chovia e o perfume do noturno jasmim,

Preenchia o ar com sua doce fragrância,

Meu coração batia numa alegria sem-fim.

E então sou pego num estado de flagrância.

Mergulhando em ti e esquecendo-me de mim,

Cativo do encanto, elícito da suave elegância.

Da bailarina a equilibrar-se em seu escarpim.

Ah! Que noite chuvosa cheia de fulgurância.

Perfume, você; pra mim um esfuziante festim.

(Molivars)

Molivars
Enviado por Molivars em 28/11/2014
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