SOCORRO
Pegou o estilete e, com as mãos trêmulas, encostou-o no pulso. No mesmo instante, o telefone toca. Ficou paralisada por alguns segundos, até finalmente largar o objeto cortante e atender o celular:
- Pois não! Quem fala?
Do outro lado da linha, só silêncio.
- Alô, alô! - Insistiu ela, até perceber que do outro lado o telefone fora desligado.
Respirou profundo e caiu em pranto. Daria mais uma chance.