O amor bate, bate, bate
Quando eu conheci o amor, ele me rasgou em vários pedacinhos.
Fiquei mais sem rumo que bêbado equilibrista.
Chorei a ponto e encher a banheira da casa e me banhei em cada lágrima. Quando a lágrima me limpou, eu peguei o amor e o escondi numa caixa.
O amor é arteiro, fica querendo sair, às vezes.
Mas, eu o prendi numa caixa.
Bate, bate, bate.
O amor sai em algumas noites, mas não deixo que ninguém veja.
Eu o abraço, mesmo que ele tenha me rasgado.
Mas, depois volto ele pra caixa, numa tentativa, falha, de o prender.
Só que ele bate, bate, bate, e continua batendo.