A ponte
O pequenino corria serelepe pela cidade, atravessou uma ponte vermelha que diziam ser a saída dali. Inocente saiu de seu berço natal, não sabia os riscos que corria. Uma vez ouviu falar da mãe que quem atravessasse a ponte morreria, então, sempre teve medo, porém, como toda criança, a curiosidade falou mais alto.
Mesmo que o preço fosse a morte, ele saberia o que havia além da ponte. E descobriu.
Um mundo extenso e pequeno, colorido e desbotado, vivo e morto. Tudo que existia tinha também o seu oposto. Foi então que clareou, mas escureceu também, mesmo naquela indecisão do mundo novo, foi lá que quis morar.