Mortes cotidianas

Uma garota foi morta às onze e quarenta e sete da noite. Já estava quase chegando em casa, depois de um dia cansativo, intercalando o trabalho com os estudos. Tinha vinte e sete anos e uma vida pela frente, mas os perdeu quando virou a esquina. Foi violada, num terreno baldio, e morta por ter gritado demais. Uma garota foi morta às onze e quarenta e sete da noite. Já estava quase chegando em casa. Mas, não chegou.

Amanda K Abreu
Enviado por Amanda K Abreu em 02/12/2019
Reeditado em 02/12/2019
Código do texto: T6808975
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