CÉU & INFERNO - (miniconto / sensual)
Tanto vigor, tanto fogo em seus países baixos, quanta palpitação nos alvos montes, tanta febre em sua pele que os poros transpiram. Seus olhos de um azul profundo, como um céu sem estrelas, têm o brilho da alma dos apaixonados. O coração pulsa acelerado, o sangue nas veias flui forte como corredeiras. O toque mais abusado, invasivo de fato, faz seu corpo tremer, o calor do lábios acende um fogo que avermelha a face, resseca a garganta e o frio na espinha pôe por terra, suas últimas reservas, ela sucumbe arfante. Enfim num adentrar de carne, com fluídos quentes, corporais, na soberba ascensão do desejo, um suspiro em delírio a faz desfalecer. Poucos instantes depois, seus olhos se abrem e um olhar de paz lhe diz sem palavras
- Como é bom viver!
Tanto vigor, tanto fogo em seus países baixos, quanta palpitação nos alvos montes, tanta febre em sua pele que os poros transpiram. Seus olhos de um azul profundo, como um céu sem estrelas, têm o brilho da alma dos apaixonados. O coração pulsa acelerado, o sangue nas veias flui forte como corredeiras. O toque mais abusado, invasivo de fato, faz seu corpo tremer, o calor do lábios acende um fogo que avermelha a face, resseca a garganta e o frio na espinha pôe por terra, suas últimas reservas, ela sucumbe arfante. Enfim num adentrar de carne, com fluídos quentes, corporais, na soberba ascensão do desejo, um suspiro em delírio a faz desfalecer. Poucos instantes depois, seus olhos se abrem e um olhar de paz lhe diz sem palavras
- Como é bom viver!