RECANTISTAS - ALGUNS VÃO SE RECONHECER NESTE TEXTO


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Sob um pinheiro nordestino, ao som de um baixo acústico, ecoando um rock progressivo, estremeceram um colibri e uma fada, batendo o pé no terreno verde amarelo alaranjado, ao longe dourado de soja, surgiu um verso inusitado, o verbo ria, a prosa branda ressurgiu, a letra mergulhava em além mar, falava todas as línguas, sem preconceito de cor ou raça. No meio da festa, apareceu um silêncio, perfumes, flores, brilho de cristal, uma Côrte feliz, chegavam os românticos, os Jacós, chegava devagarinho um monte de estilos, um poema feminino, um toque sensual sibilante, poetas de fé e paixão arretadas, sonetos cantantes, desafios que apavoraram, soluços de flor, dedos calados, sorrisos de fraternidade, lágrimas que escorriam líricas, Sotaques por todo lado, poetisas de cabelos platinados, personagens criativamente divulgados, sabores e delícias de todos os cantos. Era tudo vivo em clima de paz, outros instrumentos entraram no compasso, tudo vibrava vida, pintando um quadro de alegria, tinha Sol, tinha Lua, mistérios, não era noite nem era dia, pura sinfonia na sintonia da fantasia.
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 30/08/2016
Reeditado em 04/09/2016
Código do texto: T5744662
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