ONTEM , E AINDA NÃO ERA NOITE
entrei numa igreja , não havia alma viva dentro dela . Ai lembrei de Anatole France, mas precisamente de um diálogo contido em Les Lys Rouge, entre Thérèse Martin-Bellème e Robert Le Menil. Disse Thérèse: “A tristeza das igrejas, à noite me comove; sinto, nisso, a grandeza do nada. “ Respondeu Robert: “”Nós devemos, no entanto, crer em alguma coisa. Se não houvesse Deus, se nossa alma não fosse imortal, seria demasiado triste”. No que retrucou Thérèse: “Meu pobre amigo, nós não sabemos que fazer desta vida tão curta; e você quer ainda outra que não acabe!”
entrei numa igreja , não havia alma viva dentro dela . Ai lembrei de Anatole France, mas precisamente de um diálogo contido em Les Lys Rouge, entre Thérèse Martin-Bellème e Robert Le Menil. Disse Thérèse: “A tristeza das igrejas, à noite me comove; sinto, nisso, a grandeza do nada. “ Respondeu Robert: “”Nós devemos, no entanto, crer em alguma coisa. Se não houvesse Deus, se nossa alma não fosse imortal, seria demasiado triste”. No que retrucou Thérèse: “Meu pobre amigo, nós não sabemos que fazer desta vida tão curta; e você quer ainda outra que não acabe!”