Amy, a cachorrinha preta.
Esse filhote, que é uma fêmea, apareceu no portão da escola, à tarde. E chorava. O tempo seco, a rua vazia, o portão fechado e chuva só igual a da semana passada.
Rosângela, que já tinha um fila em casa acolheu, a criatura. Deu banho, tirou as pulgas porque tinha muitas e alimentou. Já numa caixa de papelão e com brilho nos pelos, eu a encontrei na biblioteca. Ficamos por ali. Ela na caixa, eu na escola... uma pausa de mil compassos.
Fizemos uma sessão de fotos com a modelo preta. Entre livros, ela parece que ela lê porque é uma cadelinha de raça. De sorte e de graça.
Baltazar