CARCARÁ
Final da tarde anuncia sua chegada
seu canto equivale dizer: a fome apertou!
Dúvidas, apenas das presas, nesse instante:
...e, agora? Se correr carcará pega, se ficar carcará come.
Resta tentar esconder...
Fez-me lembrar uma música interpretada por Maria Betânia
Carcará
Autoria: João do Vale e José Cândido
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando, cantando,
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
Mas quando chega o tempo da invernada
No sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os burrego que nasce na baixada
Estribilho
Carcará é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu sertão
Os burrego novinho num pode andá
Ele puxa no bico inté matá
Carcará
Pega, mata e come!
Final da tarde anuncia sua chegada
seu canto equivale dizer: a fome apertou!
Dúvidas, apenas das presas, nesse instante:
...e, agora? Se correr carcará pega, se ficar carcará come.
Resta tentar esconder...
Fez-me lembrar uma música interpretada por Maria Betânia
Carcará
Autoria: João do Vale e José Cândido
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando, cantando,
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
Mas quando chega o tempo da invernada
No sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os burrego que nasce na baixada
Estribilho
Carcará é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu sertão
Os burrego novinho num pode andá
Ele puxa no bico inté matá
Carcará
Pega, mata e come!