INOCÊNCIA INDECENTE

Era o mar a figura pacífica de minha surdez. Um mundo azul desfigurado. Os gritos do vento sopravam em minha direção. Sem saber... Afoguei-me livremente no que restou de mim. Eu era o mar e o vento um fragmento despedaçado de quem já fui.

Hivton Almeida
Enviado por Hivton Almeida em 26/06/2021
Código do texto: T7286916
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