O edifício
A sacada era a fonte interminável de poesia. Um edifício simples com a cor do asfalto no meio do centro da cidade. Três andares. O último - alugado - era o lugar que abrigava aqueles nobres ocultos. De lá saía o alimento que matava a fome dos que todo dia passavam por ali. O povo não sabia, mas eram eles os responsáveis pela produção.