Estrada dos Coqueiros
Meu pai tinha o hábito de pintar os coqueiros de cal da metade da árvore para baixo. E a entrada da nossa casa ficava linda num contraste de flores multicoloridas dentro de um jardim miúdo e cheio de vida! Ali eu residia. Encontrei-me com a natureza diversas vezes. Senti a brisa e o vento geladinho. Senti também o amornado do tempo. Aprendi a respeitar as coisas mais simples da vida. E tudo aconteceu exatamente ali na Rua dos Coqueiros. Hoje, lugar de memórias . E a lembrança que perdura. É fio que me liga umbilicalmente. Me revive. Me restaura.