Sininho
E no parquinho atrás da faculdade o casalzinho se atracava em ardentes beijos, eis que o sino da Igrejinha badala 23h
Instantaneamente a rua é tomada por uma escuridão quase palpável. O ar quente exalado da respiração sôfrega do casal se materializa em uma fina névoa imperceptível naquele breu.
Os dedos se entrelaçam em nítido desespero emocional e o aroma do medo se propaga no vento frio que sopra bagunçando os cabelos amassados.
Um facho de luz toma o casalzinho, que se some diante a treva novamente instalada.
O sino badala sozinho a chegada da meia noite.