Declaração Implícita.
Queria Tanto... Eu queria tanto dizer, eu ia escrever, sei lá!
Procurava a melhor maneira de comunicar, eu quase disse... Qualquer tolice esperando que você fosse entender...
É ia. Ficou no passado, percebeu?
Não falei, não enviei um SMS, um e-mail, declinei dos recursos da tecnologia. Não acenei o que queria dizer, queria... Elas as palavras queriam sair assim não medindo as conseqüências, como num conto de Nelson Rodrigues. Decidi manter as aparências em pleno século XXI.
Os dias passarão lentos, as noites serão de tormentos. Tudo por você e por mim, por eu não dizer e você nunca vir saber que morro de amores por você.
Calei dentro de mim, sufoquei aquela voz, estrangulei as metáforas, as metonímias, arrisquei duplos sentidos, mas, nem polissemia pôde socorrer. Estou na ambigüidade à margem de tudo que escrevo esperando você passar.
Os olhos. E que lindos são seus olhos e seu olhar...
Quem sabe ironizando a mim mesmo, usando das complexas figuras de linguagem, tu entendas o quanto quero dizer, sem dizer... E que tudo que escrevo é para você!
É ia. Ficou no passado, percebeu?
Não falei, não enviei um SMS, um e-mail, declinei dos recursos da tecnologia. Não acenei o que queria dizer, queria... Elas as palavras queriam sair assim não medindo as conseqüências, como num conto de Nelson Rodrigues. Decidi manter as aparências em pleno século XXI.
Os dias passarão lentos, as noites serão de tormentos. Tudo por você e por mim, por eu não dizer e você nunca vir saber que morro de amores por você.
Calei dentro de mim, sufoquei aquela voz, estrangulei as metáforas, as metonímias, arrisquei duplos sentidos, mas, nem polissemia pôde socorrer. Estou na ambigüidade à margem de tudo que escrevo esperando você passar.
Os olhos. E que lindos são seus olhos e seu olhar...
Quem sabe ironizando a mim mesmo, usando das complexas figuras de linguagem, tu entendas o quanto quero dizer, sem dizer... E que tudo que escrevo é para você!
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