Não Me Chame de Tio (versão 2)
Um dia Jorge
Sem conseguir resistir
O pecaminoso desejo
Que no seu corpo ardia
Venceu o medo
E seguiu a investir
Era a abdicação
Parindo a ousadia
E pela esposa
Já não tinha tesão
Ficava na rua
Caçando adolescentes
Mas na palavra tio
Sentia a humilhação
Levando-o a loucura
De atos sem precedentes
No outro dia
Estrelava nos jornais
Mais uma vitima
Do maníaco do atlântico
A polícia se empenhava
Em busca de sinais
E a sociedade começava
A entrar em pânico
A esposa descobrindo
O segredo do marido
Fez o irracional
E não o denunciou
Decidiu alimentar
O desejo pervertido
E uma roupa de colegial
No sex shop comprou
Mas a esposa
Foi tão convincente
Que chamando de tio
Cometeu o erro fatal
Que logo alimentou
O lado delinquente
E se tornava mais uma vitima
Na estatística policial