LÁPIS EM SUA MÃO

A poesia do passado é linha torta,

Que Deus escreve com palavras certas.

Elas são cartas abertas,

De uma carta quase morta.

E a poesia do presente é revelação,

É o que alega, o inocente,

Esconde tanto, que não sente,

O lápis em sua mão.