Poemando me

É claro, caro leitor, que eu não teria essa arrogância

E seria de mal gosto e de má jactância

De poemar-se na voz passiva aqui inventada

Fazer algo contra a língua portuguesa, essa amada

Mas deixe-me poemar-me pelo menos em sonho

Porque o poeta é um ser ora triste, ora risonho

Sonha e viaja em suas poesias

E poeta-se em tristezas e nostalgias

Mas para não soar egoísta

Aqui vai uma pista

Poemei a ela tornando-a amor único

Por isso não menti, não me fiz púnico

E poemarei ainda o amor de bom grado

Que começou e teve um lindo passado

Mas deve ainda continuar agora no presente

Para que a vida continue e o amor vá em frente!

PauloEduardo
Enviado por PauloEduardo em 13/03/2021
Reeditado em 09/05/2021
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