ALFORRIA


Vi minha alma a dançar pela rua
Um vento sem rumo dirigia seu passo
Naquele momento ela estava nua
Num bailado girando o seu corpo lasso

Abaixou e banhou-se de fina areia
Como uma ninfa a lavar-se num rio
De tudo no mundo se achava alheia
Viver livremente era o seu desvario

Invejei todo aquele lindo movimento
Desejei para mim sua inteira ousadia
Para ela não havia dor nem tormento
Minha alma era minha latente alegria



 
Marise Castro
Enviado por Marise Castro em 09/07/2020
Reeditado em 29/11/2020
Código do texto: T7001038
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