METAPOEMA
NA JANELA DA HISTÓRIA
Estou viajando no trem da história. Na janela, memórias...
Paisagem que passa. Ficam para trás e num zás trás
Num painel de lembranças se descortinam o passado e o presente!
Janela, que, emoldura o quadro da vida nas gravuras vivas
Pinturas rápidas de efêmeras pinceladas rabiscadas
Pelo tempo, que, vira as páginas e passa célere... Confere
O que foi, é, e será! ... E na janela da história mostrará
A tela projetada no pensamento as memórias.
Como agente da história, apenas interpreto o meu papel
E nos abismos dessa viagem desço de rapel
E subo com a coragem da moral!
E, o trem segue sua viagem na amostragem
Da janela da vida, que, à história convida
A embarcar nas próximas estações dos corações!
Jose Alfredo