SUPER ANÁLISE
Não, quando não se pode escrever, não se pode escrever.
Quando não se pode sonhar, não se pode sonhar.
Não me venham rimas sem graça, nem propósitos.
Só me venha o desejo de compartilhar.
No entanto, sem exageros, me proponho a imaginar
A beleza da escrita, o caos que a rodeia,
A desorganização perfeita, pelo puro hábito...
Uma quebra sonora, uma melodia desarranjada,
Todas as causas primas da vida.
E não só as causas primas, as causas secundárias...
E todas as causas e causos contados ao vento,
Numa noite qualquer, em que acordaram-se duas almas alheias,
Porém que convivem no mesmo recinto..
E todos os causos perdidos, ah que horizonte bonito e singelo...
Não quero buscar significado nas palavras, nem tormentos no coração.
Neste momento somente penso e imagino o povir,
As grandes histórias a vir, o céu que não cala diante de toda a hipocrisia.
Um mar de rosas e todos os outros clichês de poesia,
Todas as falas e salas perdidas no além da escuridão profunda,
Busco dentro do poço sem fundo de minh'alma a garantia da vida eterna,
No entanto que seja finita enquanto dure, pelos pesares das dores que se carrega no coração,
E todos os outros motivos que se vão e que se vão... Fim do começo.