O poeta revela o mundo
A poesia é minha forma
De legítima defesa
Um disfarçe berrante
De mantas longas
Sobre a barriga imensa
A poesia é meu estar em si
Do ser no próprio
A odisséia tranquila
De preponderância oculta
É um barco de papel
No interior da tempestade
É feito a dinastia
Que luta a cada instante
Contra o dominar
De outra sociedade
Porém, debruça-se no sono tranquilo
Olhando os olhos do horizonte
Sobre uma cama de prego
O poeta revela o mundo