VAI...
Vai...
Corre jovem!
Sai por aí.
Corre com toda a tua força,
Faz a relva rápida por ti passar.
Salte por sobre os montes;
Salte, os mais altos deles
E toca as nuvens.
(... faz como o alce no seu doce passeio)
E não se importe com as tuas forças,
Elas são infinitas dentro de ti.
Vai, vai sim! Sem exitar.
Não esperdisse um só momento.
Ponha todo o teu bramido
Pra fora do teu peito.
Tira do teu coração toda essa canção
E canta em toda a euforia
Esse teu amor, essa tua alegria...
E entoe ao mundo essa cantiga de paz.
Seja valente e não seja herói.
Seja corajoso e ame a teu inimigo,
E dos teus olhos brotará o paraíso.
Vai.
Não seja conivente como o mundo.
Não tema a nada e vai.
Espalhe por aí a justiça, a verdadeira.
Coloque nos corações a irrazão
(Por aí é a vida eterna)
E assim o amor prevalecerá.
Pois o teu amor é maior que tudo.
Maior que leis, que regas, destinos e guerra.
Mantenha o sorriso, jamais desvaneça.
Do teu coração procede as saídas da vida.
Mas, se ainda o mundo for contumaz,
Tenha certeza de que só
A perseverança vence, calada.
Os teus gestos, as tuas atitudes
É que determinam o presente de cada um.
De qualquer forma acredite
Na natureza de cada ser,
Na bondade de cada homem
(O mal não existe!)
Vai varão, vai valente.
Você é a natureza de Deus.
1987