Natal: Advento Divino
NATAL: ADVENTO DIVINO
Miguel Carqueija
Sabemos que existem grupos que querem até mesmo proibir o Natal, é uma das características da ideologia laicista, eliminar a religião explícita da sociedade. Anos atrás li sobre um movimento desse tipo nos Estados Unidos: extinguir o Natal.
Na prática nem precisavam. O materialismo prático, em seu aspecto de consumismo, já substituiu Jesus pela figura absurda de Papai Noel: é o que a gente vê inclusive no comércio do Rio de Janeiro e com certeza pelo Brasil afora: milhões de bonecos do Papai Noel e nenhum presépio. E isso se repete no interior dos lares, mesmo de pessoas que se dizem cristãs.
Parece que o ser humano atual raciocina com mais superficialidade tem dificuldade em alcançar a maravilha que é a generosidade divina, um Deus que se reduz à forma humana de um bebê indefeso e inofensivo, para nos oferecer à salvação. É a resposta àqueles que fazem pouco da doutrina do pecado original, culpando a Deus pelos males do mundo, e não entendem que, “onde abundou o pecado superabundou a graça” (*), pois Deus não era obrigado a dar uma solução tão extrema para proteger a humanidade possibilitando-lhe a Redenção: o Verbo Divino encarnando com nossas limitações, pregando a doutrina do Amor, e sendo crucificado pelo nosso ódio. E ressuscitando para vencer a morte, o diabo e o pecado.
A singeleza da Natividade é a história mais bela do mundo, que jamais deixará de ser contada até o fim dos séculos. A manjedoura, José e Maria, os Reis Magos, os pastores, os anjos, os animais do Presépio. A invenção de São Francisco de Assis, ou seja a representação da cena natalina, a nos lembrar a substância da data. E é frívolo da parte dos descrentes virem dizer que 25 de dezembro é a antiga festa do Sol visto como divindade em tempos pagãos, e que ninguém sabe a data de nascimento de Jesus. Isto é irrelevante, porque a Religião não precisa de datas exatíssimas para comemorar o que ela sabe ser verdade. A data do Natal foi convencionada justamente para demonstrar ao mundo que se cristianizava e abandonava as superstições do paganismo,que o verdadeiro Sol, a Luz do mundo em termos espirituais, é Jesus Cristo, o Verbo Eterno de Deus encarnado e que, naquele momento, é um bebê que chora e que sente o frio daquela noite abençoada. E que até os animais (o burro, os cordeiros, a vaca) reverenciam.
Não se esqueça. Natal não é só um feriadão e muito menos uma época para bebedeiras e comilanças exóticas, que até lhe darão ressaca e indigestão. É tempo de rezar, ir à Missa no próprio dia 25, independente de cair ou não em domingo, pois é dia santo de guarda. É hora de pensar mais na confraternização entre as pessoas, num tempo onde o ódio é ostensivamente difundido, onde crianças são levadas a brincar com jogos eletrônicos de massacre. É tempo de refletir na bondade imensa de Deus e na presença de Jesus entre nós, que mudou a História em definitivo.
(*) Epístola de São Paulo aos Romanos: 5,20.
Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2020.
NATAL: ADVENTO DIVINO
Miguel Carqueija
Sabemos que existem grupos que querem até mesmo proibir o Natal, é uma das características da ideologia laicista, eliminar a religião explícita da sociedade. Anos atrás li sobre um movimento desse tipo nos Estados Unidos: extinguir o Natal.
Na prática nem precisavam. O materialismo prático, em seu aspecto de consumismo, já substituiu Jesus pela figura absurda de Papai Noel: é o que a gente vê inclusive no comércio do Rio de Janeiro e com certeza pelo Brasil afora: milhões de bonecos do Papai Noel e nenhum presépio. E isso se repete no interior dos lares, mesmo de pessoas que se dizem cristãs.
Parece que o ser humano atual raciocina com mais superficialidade tem dificuldade em alcançar a maravilha que é a generosidade divina, um Deus que se reduz à forma humana de um bebê indefeso e inofensivo, para nos oferecer à salvação. É a resposta àqueles que fazem pouco da doutrina do pecado original, culpando a Deus pelos males do mundo, e não entendem que, “onde abundou o pecado superabundou a graça” (*), pois Deus não era obrigado a dar uma solução tão extrema para proteger a humanidade possibilitando-lhe a Redenção: o Verbo Divino encarnando com nossas limitações, pregando a doutrina do Amor, e sendo crucificado pelo nosso ódio. E ressuscitando para vencer a morte, o diabo e o pecado.
A singeleza da Natividade é a história mais bela do mundo, que jamais deixará de ser contada até o fim dos séculos. A manjedoura, José e Maria, os Reis Magos, os pastores, os anjos, os animais do Presépio. A invenção de São Francisco de Assis, ou seja a representação da cena natalina, a nos lembrar a substância da data. E é frívolo da parte dos descrentes virem dizer que 25 de dezembro é a antiga festa do Sol visto como divindade em tempos pagãos, e que ninguém sabe a data de nascimento de Jesus. Isto é irrelevante, porque a Religião não precisa de datas exatíssimas para comemorar o que ela sabe ser verdade. A data do Natal foi convencionada justamente para demonstrar ao mundo que se cristianizava e abandonava as superstições do paganismo,que o verdadeiro Sol, a Luz do mundo em termos espirituais, é Jesus Cristo, o Verbo Eterno de Deus encarnado e que, naquele momento, é um bebê que chora e que sente o frio daquela noite abençoada. E que até os animais (o burro, os cordeiros, a vaca) reverenciam.
Não se esqueça. Natal não é só um feriadão e muito menos uma época para bebedeiras e comilanças exóticas, que até lhe darão ressaca e indigestão. É tempo de rezar, ir à Missa no próprio dia 25, independente de cair ou não em domingo, pois é dia santo de guarda. É hora de pensar mais na confraternização entre as pessoas, num tempo onde o ódio é ostensivamente difundido, onde crianças são levadas a brincar com jogos eletrônicos de massacre. É tempo de refletir na bondade imensa de Deus e na presença de Jesus entre nós, que mudou a História em definitivo.
(*) Epístola de São Paulo aos Romanos: 5,20.
Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2020.