Comentário da Liturgia do Sábado da 23ª Semana Comum

                        (Hb 5,7-9; Sl112(113); Jo  19,25-27)

 

 

 

Celebramos hoje as Dores de Maria. As 7 dores da mãe de Jesus podem ser concentradas no calvário, ao pé da cruz, quando ela dava  seu filho para morrer por nós.

Jesus parecia um derrotado. Nada mais tinha. Só lhe restava agora sua mãe. Ela não podia ficar abandonada.

Era tudo silêncio. Nada falaram. Mas, a troca de olhares dos dois fala mais que todas as palavras que dissessem. Provavelmente enquanto Jesus pedia perdão pela dor que lhe causava, Maria dizia: vai filho salva esta humanidade pecadora; Faz a vontade do Teu Pai.

Lá do alto da cruz Cristo a entregou aos cuidados do zeloso apóstolo João, que a partir daí passou a cuidar dela, adotando-a como mãe.

Naquele instante da derradeira agonia, ao dar ao mundo sua própria vida, Jesus deu a João o que de mais valioso possuía: sua mãe.

E João recebeu em sua família não somente uma mãe, mas a mãe do Senhor, a mãe do Filho de Deus.

A cristandade viu em João um representante seu. Todos a partir de então, adotaram Maria como sua própria mãe. E Maria foi aclamada como mãe de todos os cristãos.

Cada um de nós, hoje, com razão pode dizer com expressão filial: “Maria Santíssima é mãe do meu irmão João. Portanto é minha mãe também”.


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