JUSTIFICADO.

Em 1979, eu com 7, foi assinada a lei da anistia no Brasil sancionada pelo então presidente João Batista Figueiredo. Essa lei perdoava crimes políticos e livrava cidadãos, considerados criminosos políticos, das penas impostas por causa de seus crimes.

É muito comum empresas negociar dívidas com seus clientes inadimplentes como parcelamento sem acréscimo de juros e ou, ás vezes com redução de valores com o objetivo de não perder toda a dívida e em alguns casos muito raros, há o perdão da dívida.

As pessoas que têm suas dívidas perdoadas, ficam, creio, muito agradecidas.

Nas palavras do Santo quando dois cristão subiram ao templo de Jerusalém para orar, um era fariseu o outro cobrador de impostos ou publicano, Jesus apresenta dois tipos de crentes.

O publicano era considerado pela sociedade um pecador e era excluído pelo povo. Ele mesmo se considerava pecador, tanto é que orava de cabeça baixa e não ousava falar com Deus além do que lhe apresentava: o reconhecimento de seu estado miserável e pecaminoso. Essa demonstração está no ato de bater no peito e dizer: tem compaixão de mim pecador!

O outro orava e se exibia diante de Deus, inclusive colocando seu irmão como objeto de sua oração, não para interceder por ele, mas para fazer comparações. "Não sou como os pecadores, os adúlteros nem mesmo como este publicano...".

Jesus considerou que o publicano saiu justificado diante de Deus enquanto que o fariseu voltou com o mesmo nível de santidade que sentia, que achava que tinha.

Muitas pessoas oram na igreja, ensaiam uma oração eloquente para parecer fervorosa e prender a admiração dos outros. Muitos se exibem e querem estar na frente das programações orando, intercedendo e falam um monte de coisas e tal e esquecem de expressar um sentimento fervoroso. "Tem compaixão de mim pecador".

Para o fariseu, para a sociedade, para a igreja o publicano continuava pecador, porque ele continuava cobrando impostos, continuava naquela profissão que indignificava o homem e o fazia menor socialmente em relação aos seus contemporâneos. Mas, disse um certo rei e um certo apóstolo: - Bem aventurado o homem a quem Deus não atribui pecado, a quem Deus perdoa, a quem Deus não atribui iniquidade. Salmos 32:1-2, Romanos 4:8.

O problema do cristão não é o pecado. O problema do cristão é não aceitar o perdão de Deus como algo superior e suficiente para cobrir as nossas iniquidades, Salmo 32:1, é considerar que ao pecar após o perdão de Deus, Deus não o perdoa mais, contrariando o princípio bíblico do perdão. I João 2:1, porque as pessoas de sua comunidade lhes direcionam o dedo, a língua para apontar seu erro e condená-lo por seus atos, contrariando o princípio de julgamento descrito na pena inspirada em Romanos 14:4, pois alí também diz que mesmo que caia estará em pé porque seu Senhor é poderoso para o suster e outra vez diz que o justo cairá sete vezes e se levantará, Provérbios 24:16.

Não encontramos na Bíblia palavra de condenação, exceto para os filhos da desobediência, mas aos filhos de Deus está estendida sua mão salvadora para sempre, pois não vim julgar o mundo, mas salvá-lo, disse Jesus em João 3:17.

Por isso a necessidade de aceitação a Jesus como nosso único e suficiente salvador. Ele nos salvará da condenação do pecado, pois não há nenhuma condenação para os que estão nEle Romanos 8:1. Isso não diz que não pecaremos mais, I João 2:1, nosso advogado nos assiste 24 horas por dia junto ao pai intercedendo por nós, pois Ele se compadece de nossas fraquezas, Hebreus 4:15 e é fiel e justo ao confessarmos os nossos pecados e nos perdoará. I João 1:9

Devemos buscar maior excelência junto a Cristo, mas nunca levantar o dedo para apontar, nem usar a língua para acusar, pois não sabemos o tamanho da fraqueza do nosso irmão, pois não a experimentamos, mas Jesus se compadece porque foi tentado em todas as coisas a nossa semelhança, porém sem pecado, Hebreus 4:15.

Quando formos tentados a julgar nosso irmão lembremos: O publicano saiu justificado diante de Deus, mas continuava pecador. Não devemos mais pecar, mas se pecarmos temos um advogado junto ao pai. Se cairmos levantaremos, pois para Deus estaremos sempre de pé, pois ele nos levanta e quem somos para julgar o servo alheio?

Texto: Romanos 14:4.

Lucas 18:9-14