A VERDADEIRA PÁSCOA – Parte IV.1
1) Os elementos que compunham a páscoa e seus significados:
Esse cerimonial era composto de diversos alimentos, onde cada qual possuía o seu significado e simbolismo próprio, assumindo um valor representativo muito importante para o povo de Israel.
A) O Cordeiro:
Apontava para CRISTO (Heb 10:9,10).
Para o sacrifício pascal o cordeiro deveria ser sem mácula ou mancha que denotasse anormalidade e sem defeito, além de seus ossos não poderem ser quebrados (Êx 12:46).
Para o sacrifício diário do Tabernáculo, a exigência era a mesma, tudo isso porque esse cordeiro representava definitivamente o CORDEIRO que tira o pecado do mundo (Jo 1:29): CRISTO; pois assim diz: "... Porque CRISTO, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós (1 Cor 5:7)".
Como a Páscoa era sacrificada no dia 14 de Nizã, CRISTO também no mesmo dia e mês foi sacrificado (Jo 19:14-16) para remissão dos nossos pecados (Mat 26:28), como realmente devia ser.
O simbolismo da Páscoa é parte da mensagem no Novo Testamento, e toda a obra da Cruz se baseia no evento da Páscoa Judaica. Yeshua não apenas é morto em Páscoa, mas ele simboliza o próprio CORDEIRO pascal (1 Cor 5:8), que TIRA o pecado do mundo (Jo 1:29) e cujo sangue nos liberta, nos resgata da escravidão do pecado e nos SELA como Seus filhos. Nele (Yeshua), somos feitos NOVAS CRIATURAS sem o fermento da malícia e da maldade. Como podemos ver, não se pode entender a obra da cruz sem o conhecimento dessa, que é a mais simbólica das Festas de Deus. Páscoa fala de nossa LIBERTAÇÃO para servirmos a Deus.
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B) As Ervas Amargosas:
Representava o sofrimento de Israel no cativeiro egípcio.
As ervas amargosas tinha o objetivo de trazer à memória o sofrimento intenso no cativeiro. Assim, ao sentir em seus paladares o amargor, lembravam-se do faraó de duro coração e insensível e que afligia terrivelmente o povo de DEUS naqueles tempos.
Em relação à CRISTO, as ervas amargosas podem representar as dificuldades do seu ministério, a rejeição da humanidade, e de maneira especial, os sofrimentos que suportou na consumação do seu trabalho entre nós.
ERVAS Amargas (Karpás: batada cozida ou cebola – que representa o duro trabalho dos hebreus no Egito; o Marôr: gengibre; e o Chazêret: salsão), e o Charôsset (uma pasta doce que se assemelha a um barro – lembrando do barro que os filhos de Israel amassavam no Egito para fazerem tijolos).
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Ervas amargas; O Senhor os orientou comer ervas amargas, e isso seria uma prefiguração de quando Cristo provou o cálice amargo da cruz, em nosso lugar. Também nos mostra que agora temos que comer ervas amargas, se quisermos andar em santificação neste “Egito podre” que representa o mundo no qual vivemos atualmente.
... das ervas amargas que amadurecem e nos prepara para o dia do Senhor!
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Erva amarga* Referência/ Termo Bíblico Descrição/Uso
Agrião Dt 32.2 “Erva”Êx 12.8 “Ervas amargas” Conhecido por seu sabor forte, por suas qualidades medicinais e pelo alto teor de vitaminas e ferro
Alface Nm 9.11; Êx 12.8 “Ervas amargas” Planta silvestre e de sabor amargo que produz flores amarelas
Azedinha Êx 9.25 “Erva” Num 9.11 “Ervas amargas” Conhecida pelos Israelitas como linguinha de vaca, seu forte gosto amargo combinava bem com outras hortaliças para destacar seus sabores
Chicória Nm 9.11 “Ervas amargas” Os egípcios a chamavam de “amiga do fígado”, pois acreditavam que purificava o sangue e o fígado, sendo consumida em grande escala
Dente-de-Leão Êx 12.8; Nm 9.11 “Ervas amargas” As folhas eram usadas como hortaliça e a raiz tina uso medicinal
Escarola Êx 12.8; Nm 9.11 “Ervas amargas” Gn 2.5 “Erva” Planta de folhas altas e gosto amargo, semelhante à chicória e usada como hortaloça.
https://aigoloib.wordpress.com/2012/10/19/ervas-amargas-da-biblia/
A Páscoa e seus símbolos todos apontavam para a primeira vinda de CRISTO, seu ministério árduo.
Agora preste atenção que aponta também para a segunda vinda.
1 Coríntios 13:9,10 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.