Comentário do Evangelho do sábado
     da 13ª Semana do Tempo Comum

                      (Mateus 9, 14-17)

 

 

Os discípulos de João ainda estavam vivendo na velha mentalidade, centrados na penitência e não haviam descoberto que o esposo já se encontrava entre eles e que a festa já havia começado.

Durante a festa de casamento, para manter a alegria entre os convidados, os amigos do esposo não eram obrigados a jejuar, se a festa de bodas coincidisse com o dia de jejum. Jesus quis dizer-lhes que enquanto os discípulos se encontrassem em companhia dele, o noivo da Igreja, aqui na terra, não jejuariam; só depois da sua morte e subida ao céu. Desde já iniciava a falar do trágico desenlace: “lhes será tirado o noivo”, como “arrebataram” o Servo (Is 53,8).

Jesus com imagens bem conhecidas na cultura deles procurava abrir-lhes os olhos, a mente e o coração. Com o símbolo concordam as imagens  da veste e do vinho: a economia antiga não se corrige com remendos, a economia nova não cabe  em recipientes velhos. Através destas duas comparações Cristo quis dizer que a nova religião não poderia unir-se  ao sistema religioso  dos fariseus.A religião cristã não era um remendo ou acréscimo `a religião farisaica . Era uma religião nova, baeada  na fé e no amor sincero a Deus e ao próximo.


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