EXERCITANDO O AMOR VERDADEIRO – Última Parte
Não é tão tranquilo falar sobre sexo entre casais casados, falar então sobre sexo fora de casamento é complicadíssimo.
Eu particularmente não vejo um interesse específico da igreja para lidar com os jovens separados e viúvos.
Se for certo que entre jovens cristãos não casados tem vida sexual ativa (http://noticias.gospelmais.com.br/pesquisa-61-cristaos-solteiros-recusa-seguir-doutrina-sexo-65169.html), quanto mais entre os jovens separados e viúvos.
É pecado sexo fora de casamento? Sim é a resposta acertada.
Por que então a necessidade de ter vida sexual ativa quando a ordem é abster-se?
Como é que esses jovens, e as vezes nem tanto, se comportam dentro da igreja? Possuem cargos? São consagrados?
A consciência dessa categoria de pessoas na igreja, como está? Cauterizada?
Conheço relatos de separados e viúvos que se afastam da igreja, e são vários os motivos dessa decisão:
- Vergonha
- Críticas destrutivas
- Insultos
- Oferecer riscos para os casados
- Falar indevidamente do separado
- Inércia e despreparo da liderança da igreja
- Abandono e falta de visitas
- Além do emocional abalado, o psicológico está destruído
- Baixa autoestima
- Lutar sozinho para se reerguer e nem sempre conseguir
- Muitas vezes são mais amigos os não crentes
- As oportunidades de ter relação sexual com outros parceiros (as)
- Consciência.
- E muitos outros motivos afastam da igreja.
Óbvio que não estou questionando quanto à reação individual, até porque muitos se saem bem e como se diz “dão a volta por cima”, mas uma alma se perder por falta de atenção da igreja, não é admissível.
Não só a alma se perde como também se perde no corpo.
A Bíblia orienta para que se casem logo novamente.
Mas e o medo de uma nova decepção?
E a falta de opção na igreja para um novo relacionamento?
Conscientemente não há desejo pelo pecado, mas sexo é bom, não é? Mas sabe aquela luta interna que o apóstolo Paulo fala? Então, quase sempre perdemos. Sozinho não dá. E mesmo que se encontre alguém que seja boa gente, casar às pressas não é aconselhável. Ou é? E quem é que vai aconselhar?
“Eu gostaria mesmo de muitos esclarecimentos, de tirar muitas dúvidas, de ser acompanhado, de ser abraçado e confortado”. Faz parte do que ouvi por aí. Mas quem vai fazer isso? Quem na igreja local está preparado? Ignorar e deixar pra lá não resolve. A igreja não tem culpa, até porque tem feito trabalhos preventivos. Mas até quem está atuando na prevenção tem se separado. E aí?
Dizer que o inimigo das nossas almas está lutando ferozmente é redundância.
Já não é redundância a igreja tomar iniciativas.
Ignora uma alma e se perde uma família.
Ignora uma família e se perde uma cidade.
A igreja é o lugar de encontro de pecadores e de pessoas que precisam ser curadas.
Saiba, então, que um separado ou viúvo é uma pessoa doente na alma, no espírito e quanto mais tarde for o socorro, no corpo.
Quantos bons ministros estão sendo perdidos?
Quantos escândalos por falta de compreensão?
Quantas insatisfações? Quantas decepções?
Quanto fogo tem que queimar para dar condenação a um soldado?