SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA AULA DE TEOLOGIA.
SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA AULA DE TEOLOGIA.
POR HONORATO RIBEIRO.
O amor foi ensinado por Jesus, mas a humanidade não entendeu ainda até os nossos dias atuais. Porém, afirmo, felizmente, que houve várias pessoas, e até os nossos dias atuais, que entenderam esse amor ensinado por Jesus. Foram eles os seus seguidores: Apóstolos, discípulos, os mártires, e os não mártires que viveram a vida contemplativa imitando o Mestre, vivendo como Ele viveu que nós os chamamos de santos. Há, em pouca quantidade, hoje, quem entende profundamente o significado real e profundo sobre essa pequena palavra com quatro letras: AMOR. O amor ensinado por Jesus é o Ágape. É divino e veio do alto para o baixo trazido e ensinado por Jesus. Como pode uma pessoa que estudou teologia, sagrou presbítero, recebeu ensinamento religioso, estudou cristologia, conhecedor do livro, que cada presbítero estuda o Direito Canônico, tem conhecimento do que significa o amor ensinado por Jesus, ir a público, a TV e afirmar categoricamente que a Igreja Católica, na qual é representado, que ela está errada por não aceitar a união matrimonial de duas pessoas do mesmo sexo?! É provocar em si mesma a excomunhão. O amor entre dois do mesmo sexo é o amor recíproco de qualquer criatura humano, até mesmo sendo inimigo; não é amor sexual, mas amor ágape, amor divino não é carnal. Não é o amor que o mundo tem uma linguagem anátema: “fiz amor com fulano, com minha namorada, com o meu namorado”. Essa é a linguagem humana e destorcida do amor pregado por Jesus. Ninguém é capaz de fazer amor, pois ele é o próprio Deus. O amor sexual é uma parcela do amor ensinado por Jesus, como o amor de pai e mãe, dos irmãos e amigos, esse é uma parcela, não é o todo. O todo é: “amai uns os outros como eu vos amei reciprocamente e não depende de sexo oposto”. Não é amor sexual para se realizar um casamento, mas para viver como irmãos fraternalmente. É claro que se não existir amor recíproco no matrimônio de sexo diferente, não há matrimônio; como também, se não houver amor recíproco entre o ser humano de qualquer sexo, não há amor, pois, o amor é o próprio Deus em cada um de nós, porque Ele é vida. Deus é Deus da vida e não da morte. A morte entrou no mundo pelo próprio homem. Jesus se fez homem para nos ensinar a viver a verdadeira vida destruindo a morte. [Eu sou a videira e vós sois os ramos]. Ele nos convidou a ser perfeito o imitando. Todo mal que existe no mundo foi o ser humano quem criou. Deus criou o mundo, o cosmos perfeito e tudo que ele fez é bom e belo. [E viu Deus que era bom].
Os poetas falam em seus versos sobre o amor. [Amor carnal]. A mãe fala de amor ao filho, O namorado à namorada fala de amor ao outro; as letras das músicas de vários compositores falam de amor, as religiões ensinam e pregam o amor, fraternal. O cristianismo ensina todo cristão o amor que Jesus ensinou e pediu: “Amai uns aos outros como eu vos amei”. Pois esse amor é divino; está em outra dimensão. Ele é a expressão de valores eternos que não pode ser abortivo. Quem entende o que é amor, não pode ter ódio, ciúme, inveja, preconceito, superstições, arrogância, prepotência, vaidade, orgulho, avareza, divisão social e religiosa, não pode ser dono do outro, não pode perder a moral, a ética, enfim, tudo o que é antônimo da liberdade e da vida não é amor. O mundo capitalista e consumista transforma o amor em egoísmo que é paixão e verbo gostar, pois, isso é fácil demais para entender e viver. Gostar de é até quando há entendimento; não havendo, acaba-se. Por isso há divórcio: na política, no casamento, na religião, no trabalho, na profissão, na amizade, na fraternidade, tudo se troca e muda-se no momento do desagrado. Nesse desagrado não há entendimento e nem perdão, pois não existe amor nesse agir. Para que haja amor é preciso viver e entender quem é esse Homem que todo mundo o chama de Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Veja o que está acontecendo entre o Ocidente e o Oriente: Ódio uns para com os outros e mortes fratricidas. [Os Caim na era moderna continuam a matar seus irmãos]. Os do Oriente acusam de terrorismo os do Ocidente e vice-versa. Enquanto não houver entendimento e fraternidade, vão morrer inocentes por falta de amor e de não entender às palavras de Jesus e o mandamento do amor: “Amai uns aos outros como eu vos amei”.
O amor fora dos ensinamentos de Jesus não é divino e sim humano. Por que o amor é divino? Porque o amor ensinado por Jesus é o próprio Deus. Deus é amor. O humano estranha quando um homem fala para o outro: Eu te amo. Como pode o homem amar o outro? Aí vem logo a sexualidade e joga fora a espiritualidade. Quando a Igreja é contra o divórcio, o aborto [a morte de inocente] os poderosos em seus tronos, juntos com a mídia condenam a posição da Igreja. Condenam porque não sabem o que é amor ensinado por Jesus Cristo, pois, o amor é eterno e Divino como Jesus. O amor é vida eterna, entra em outra dimensão: “Cidade Celeste. Não somos daqui, e todos nós sabemos. O prêmio de não aceitar e não compreender o que é amor, é a morte espiritual. Lembremos da profissão de fé que rezamos: “Ele há de vir julgar os vivos e os mortos.” Vivos: Os que entenderam o que é amor; mortos: os que não entenderam o que é amor. Quem não entende o que é amor não entende quem é Deus, pois, somente Ele é amor. Não há outro vocábulo para substituir o que é amor se não entender primeiro quem é Deus.
hagaribeiro.