QUINQUAGÉSIMA OITAVA AULA DE TEOLOGIA.

QUINQUAGÉSIMA AULA DE TEOLOGIA.

POR HONORATO RIBEIRO.

Jesus fala que a “carne” não serve para nada. Mas hoje há um valor enorme do corpo carnal com a prática das aparências da beleza exterior. Quando São Paulo fala sobre a carne, ele se refere ao homem pecador. [Uso pejorativo]. A carne para João é o homem total: corpo e alma espiritual. A beleza interior, que é do espírito, não lhe interessa: vaidade, luxúria, avareza, egoísmo, é a resposta do sim entre muitos que se preocupam com a beleza exterior e despreza a beleza da alma espiritual. “A carne não vale nada, mas para muitos, até mesmos os frenquentadores de igrejas agem assim, valorizando a carne. [O pecado que afasta viver a espiritualidade]. O cristão deva está hipocêntrico, mas não na periferia.

Jesus disse: “Eis que vem a hora, e ela já veio, em que sereis espalhados, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinhos”. [Jo 16, 32]. Essas palavras de Jesus, após eles afirmarem que estavam entendendo muito bem, porque Jesus não falava mais em parábolas, Jesus lhes adverte explicado a eles o que iria acontecer. De fato, Jesus ficou abandonado por seus amigos discípulos, logo que foi preso. Todos fugiram com medo dos judeus. Jesus subiu ao Calvário sozinho e morreu sozinho despido de suas vestes. Deu a sua vida por todos, mas somente o Pai, ao terceiro dia o ressuscitou. Essa foi a glória de Jesus. “Eis que a hora chegou”, isto é, de Jesus ser condenado à morte mais cruel: a de cruz. E quando chegou a hora, todos fugiram e se espalharam uns dos outros. Só vieram a se juntar, após a ressurreição, quando ele apareceu para todos eles e comeu com eles. A primeira hora chegou para Jesus; depois chegou para os seus discípulos: todos foram perseguidos e condenados à morte. Será que tudo isto já estava determinado? Muitos pensam assim, pois os profetas predisseram. Não é verdade, pois Deus deu a todos o livre arbítrio até mesmo de condenarem o seu Filho. Condenaram-no porque o mundo não recebe os que escolheram a luz? [Quem vos despreza, despreza a mim e aquele que me enviou]. Esta prerrogativa também o é para os que não daõ valor aos excluídos, os famintos e miseráveis nesse mundo. Aconteceram as barreias para impedir o crescimento da doutrina do evangelho, mas chegou até nós com muito derramamento de sangue. Não é em vão que a igreja louva estes mártires, os santos que enfrentaram a “Hora” com coragem e decisão para levar o nome de Jesus aos confins do mundo: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”. “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”. [Mc 16, 15-16].

Quem é batizado é considerado santo, se praticar tudo o que Jesus ensinou: viver como ele viveu. Crer é viver com a certeza da vida eterna e odiar este mundo. E viver a vida com a sabedoria do evangelho. Não é somente dizer que se encontrou com Jesus, mas viver como ele viveu. Estes são os que não têm medo de enfrentar os desafios do mundo das trevas vivendo a sabedoria do Mestre e seus valores. Ele é realmente o pão descido do céu para nos alimentar da palavra e de sua sabedoria.

Jesus, depois da ressurreição, comeu diversas vezes com os apóstolos. O mais interessante é que os discípulos só reconheceram Jesus ressuscitado, quando ele pegou o pão e benzeu. Seus olhos abriram e se alegraram ao vê-lo vivo e glorioso. Creram na ressurreição. Foi por isso que os apóstolos, discípulos encheram-se de fé e não tiveram medo de enfrentar os inimigos. [Será que nós acreditamos piamente na ressurreição de Jesus?]. Há muitos católicos que, embora estejam frequentando assiduamente à igreja e comungam, mas não acreditam na vida eterna.

Houve muitas perseguições dos judeus, pagãos e o poder romano contra os discípulos. Toda doutrina deixado e ensinado por Jesus, a Boa Nova, os apóstolos continuaram anunciando e formaram comunidades cristãs com uma catequese e pastoral e realizaram muitos prodígios em nome de Jesus. Muitos relatos que existem nos evangelhos não estão nas origens, isto é, na fonte dos escritos primitivos. Mas como catequese foram depois inseridos como pastoral. Houve muitas polêmicas ao aceitarem esses escritos de muitos relatores que apareceram depois encaixados nos escritos primitivos. [colocando na boca de Jesus]. Mas o Concílio de Trento aprovou como sendo inspirados. Todos os quatro evangelhos são canônicos. Oficializados canonicamente pela igreja católica. Há outros evangelhos que não foram aprovados pelo Concílio de Trento. São os evangelhos apócrifos

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Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 30/07/2013
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