Nibiru, que venga el toro

“Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações.” Jr 10;2

Embora seja fato que uma estrela surgiu nos céus, por ocasião do nascimento do Salvador, muitos “sinais dos céus” não passam de superstições, mitos; aliás, a mitologia grega está cheia de “explicações” assim, sobre a origem das constelações.

Historiadores contam que, por ocasião da queda de um objeto luminoso qualquer, um fragmento de asteroide, provavelmente, algum “sábio” espalhou que Apolo enviara Diana, a deusa da caça, eterna virgem, dos céus sobre a Terra; tinha templos em Roma, Éfeso, Corinto... aliás, o culto da deusa mãe, desfila disfarçada em nosso meio até hoje. Além das centenas de “Nossas Senhoras”, ( Maria é inocente da safadeza humana ) Nos Estados Unidos, ela é cultuada como Estátua da liberdade em New York, no Brasil sua efígie está nas cédulas de real, ainda que digam ser a imagem da república.

Outro tipo de “sinal do céu” muito em voga são os ditos ETs, que seriam uma cultura superior, anos luz mais avançada do que nós. Muitos testificam que viram tais seres, e, em cima disso, o cinema deita e rola.

Bem, admitindo que existam esses “superiores” são de um mau gosto estético espantoso. Quem viu as supostas imagens deles em filmes como o ET de Spielberg, Independence Day, ou MIB, por exemplo, facilmente constata que o mais feio dentre os seres humanos, ainda seria príncipe diante daquelas aberrações; então, se são intelectualmente superiores, seu problema “Etético” os denuncia como obtusos para o belo.

Será que essa perfeição estética do ser humano não é uma comprovação que é mesmo obra das mãos de Deus, como assevera a Bíblia?

O nosso problema básico não está no espaço; no espaço cósmico, digo, fora de nós; antes, no espaço interno, chamado coração. É um mal onipresente, o de nos omitirmos ao factível; mais, ao fácil, e nos aventurarmos ao extraordinário, impossível. Gastamos bilhões de dólares para enviarmos uma sonda a Marte, ou, criarmos uma estação espacial, enquanto, milhares morrem de fome, na África, sobretudo, o que poderia ser sanado com dez por cento desse desperdício.

Agora, os profetas das catástrofes naturais nos ensinam a temer Nibiru, o planeta assassino, e a desconfiar das intenções da NASA ou do Vaticano.

Ora, se a catástrofe é natural, nada pode ser feito para evitar; como diz o ditado: “o irremediável, remediado está;” se é um juízo espiritual, de Deus, a saída não está no Vaticano nem na NASA, ONU, etc, mas, na Palavra de Deus.

“Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. Entretanto, porque eu clamei e recusastes; e estendi a minha mão e não houve quem desse atenção, antes, rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão, também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo o vosso temor. Vindo o vosso temor como a assolação, e vindo a vossa perdição como uma tormenta, sobrevirá a vós aperto e angústia. Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR: Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão. Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Porque o erro dos simples os matará, e o desvario dos insensatos os destruirá. Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal.” Pv 1; 21 a 33

Interessante que a esse milenar ensino, poucos se apegam; mas surge um lunático qualquer marcando o fim do mundo aqui o acolá, e sempre tem seguidores.

Há sim muitas catástrofes preditas na Bíblia, mas, elas serão decorrentes do juízo de Deus. Não há refúgio em tocas, barcas gigantes, ou, mesmo no espaço, coisa que o caipira rural do Davi já sabia em seus dias; “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?” Sal 139; 7

O Único refúgio seguro é cantado na estrofe de um hino evangélico que diz: “Mas um dia senti meus pecados e vi, sobre mim, a espada da lei; apressado fugi, em Jesus me escondi, e abrigo seguro Nele achei.”