O maior de todos os "fins do mundo"
“E Mical tomou uma estátua e a deitou na cama, e pôs-lhe à cabeceira uma pele de cabra, e a cobriu com uma coberta. E, mandando Saul mensageiros que trouxessem a Davi, ela disse: Está doente.” I Sam 19; 13 e 14
Os algozes enviados por Saul com intento de matar a Davi, se iludiram ao ver certo volume sob as cobertas, e informados que sua presa estava “doente” não viram risco de fuga, quando, na verdade, o filho de Jessé já fugira.
Após Saul ordenar que o matassem mesmo enfermo, a trama foi descoberta, literalmente, mas, era tarde.
A tática de colocar algo ilusório em lugar da verdade sempre funciona, afinal, o “homem vê o que está diante dos olhos”, o homem natural ao menos; do espiritual, Paulo diz que tem discernimento e não é enganado.
O espantalho-mor que ousou colocar-se no lugar de Deus usa sempre desse estratagema, com o fito de embalar em berço suave, sua filha dileta, a mentira.
No lugar do nascimento do Salvador, que deveria gerar contrição, reflexão, colocou o festivo espantalho, com seu pesado roupão de inverno em pleno trópico, dado sua eurogênese. Aí, ao invés de pensarmos sobre o que significa a vinda do Salvador, cogitamos; o que vou ganhar nesse Natal, o que o Noel trará?
Ora, o de sempre; sua malévola cortina de fumaça, suas canções de ninar, embalando a rede de pecadores sonolentos.
O dia da Reforma Protestante também deveria ser de reflexões sobre a seriedade de se pelejar pela sã doutrina, o dano das heresias; mas, pasmem! 31 de outubro é conhecido muito mais pelo Halloween, o dia das bruxas, afinal, é muito mais fácil brincar de diabinhos, bruxinhas, monstrinhos, que pensar em algo tão sério, tão sisudo.
A Globo em suas inserções “ecumenicamente corretas”, chamadas “O Sagrado” até cita “en passant”, como sendo um movimento por “melhorias sociais”... ora, o a reforma foi de vasta abrangência, mas, sobretudo, um grito altissonante contra a heresia doutrinária.
Agora, temos um “fim do mundo” agendado para 21 de 12 desse ano. Desde Miller, Russel, Rutherford, Koresh, Jones, e mais recentemente um do Piauí, ah, tem o Nostradamus também, tivemos muitos “fins do mundo”, mas com a repercussão do atual, nenhum. Qual o propósito disso? Sabemos que a banalização de algo, tolhe a seriedade, a vigilância. Depois de tantos anúncios fakes, quem inda insistir nisso, ou cairá no ridículo, ou no descrédito.
A Globo, aliás, consorte fiel do espírito cósmico, já capitaliza em cima disso; pois, lançou seu seriado, “como aproveitar o fim do mundo”.
O traíra sabe o que está fazendo; lembra aqueles palhaços de rodeio, que colocam almofadas no traseiro para serem chifrados pelo touro, enquanto o peão se refaz da queda. Assim, ridiculariza alertas sérios, para as pessoas pensem que a vida é mero convite para festa, enquanto ceifa incautos, para sua “festa” de horrores. Temos até um palhaço porto-riquenho que cultua abertamente a “marca da besta” para lançar mais um alerta divino no ridículo.
Uma coisa que o mundo desconsidera, é que os servos de Deus prescindem de aplauso, e, até sujeitam-se à vergonha por amor a Cristo. “Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.” Heb 13, 13 e 14
Assim, aos que conhecem a Palavra, esse teatrinho diabólico soa ridículo, afinal, disso o Espírito Santo já falou através de Pedro, há quase dois milênios; “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” II Ped 3; 3 e 4
Portanto, para os avisados, esses fatos ridículos, antes que desacreditarem à Bíblia, pautam inda mais sua fidelidade. Não carecemos nenhuma catástrofe extra, nenhum “profeta” descoberto no limbo, para crer no que já transformou nossas vidas.
"A hora de consertar o telhado é quando o sol está brilhando."
--John F. Kennedy