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Imagine uma situação...você cometeu um crime, e caminha lentamente pelo corredor da morte...o que você mais gostaria que acontecesse nesses momentos finais? 
 
 
Quantas  respostas  variadas seriam proferidas,  assim como existem inúmeras pessoas nesse mundo; uma pessoa poderia dizer que queria saborear uma última refeição; outra poderia dizer que queria pedir perdão a família da sua vítima; outra poderia dizer que queria ver e conversar com o ser amado...etc.
 
 
E quando isso não é possível, e quando nos seus últimos momentos, colocam um padre, ou um pastor, ao seu lado, que você nem conhece, e que ele balbuciona poucas palavras com você, mal te olha, enxerga, e começa a ler os versículos como se fossem palavras monótonas, cansativas, que não tivessem vida, nem saciasse a sede de uma pessoa sedenta, em seus últimos momentos de vida; aqueles últimos minutos, segundos, que iriam determinar onde sua alma e espírito jazeriam na eternidade.
 
 
E esse padre, esse pastor, não teria de demonstrar a maior compaixão, e até aflição, por só dispor de tão pouco tempo, para lhe falar de vida e morte, de salvação e perdição, de Cristo e de Satanás; da importância dele escolher, de ter um verdadeiro arrependimento, de clamar ao Senhor! Mt 18:33; Lc 10:33; Jn 4:10-11
 
 
Do mesmo modo, quantas almas se perdem ao nosso lado, igual a desse homem no corredor da morte, sem  fazermos nada; ou se fazemos, fazemos com negligência, até com um olhar de acusação, e de superioridade.
 
 
O Senhor Jesus exortou que devemos ser o sal da terra; a luz que alumia o mundo;  sendo insipidos, colocando a nossa candeia debaixo do alqueire; agindo assim, desse jeito, podemos dizer que somos irmãos, irmãs, uns dos outros? Que temos amor pelas as almas que caminham a passos galopantes para o inferno?
 
 
Essa situação que mandei você imaginar aconteceu realmente e é narrada no livro: Por que tarda o pleno avivamento? De Leonard Revenhill
 
 
"Houve certa vez um criminoso de nome Charlie Peace. Não tinha respeito nem pelas leis de Deus nem pelas dos homens. Mas afinal um dia foi preso e condenado à morte. No dia de sua execução, foi levado ao corredor da morte na penitenciária de Armley, Leeds, na Inglaterra. À sua frente ia o capelão da prisão, lendo versículos da Bíblia em voz monótona e desinteressada. O criminoso tocou-lhe no ombro e indagou o que estava lendo. “O “Conforto da Religião”, replicou o sacerdote”. Charlie Peace ficou chocado de ver como ele lia aqueles textos acerca do inferno de maneira tão mecânica. Como alguém podia ser tão frio, a ponto de conduzir outro para a forca, sem emoção alguma , lendo-lhe palavras sobre um abismo profundo no qual o condenado estava prestes a tombar? Será que aquele pregador cria de fato que existe o fogo eterno, que arde incessantemente, e nunca consome suas vítimas, já que lia tudo sem ao menos estremecer? Seria humano um indivíduo capaz de dizer a outro friamente: “Você estará morrendo eternamente, sem nunca conhecer o alívio que a morte poderia dar-lhe?
 
 
” Aquilo foi demais para Peace, e ele se pôs a pregar.Veja só o sermão que pregou no próprio instante em que caminhava para o inferno.“Senhor”, disse, dirigindo-se ao capelão, “se eu acreditasse nisso em que você e a igreja dizem crer, andaria por toda a Inglaterra, só para salvar uma alma, e, se preciso fosse, iria de joelhos, mesmo que a superfície dela fosse recoberta de cacos de vidro, e acharia que teria valido a pena”."