QUAL É O SEU NOME?

“Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um novo nome, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” (Apocalipse 2.17).

Quando nascemos recebemos um nome dado por nossos pais. Com o passar do tempo vamos construindo um nome para nós mesmos e às vezes, passamos até mesmo a ser chamados por este novo nome. Outras vezes, este nome é pronunciado sempre na nossa ausência. Podemos ter um bom ou um mau nome diante das pessoas com as quais convivemos.

O povo Judeu dava uma importância muito grande à questão do nome que colocariam em seus filhos. Muitas vezes este nome era uma espécie de revelação do caráter ou da vocação que a pessoa desempenharia diante de Deus e dos homens.

Isaque e Rebeca, um casal conhecidíssimo da Bíblia, tiveram filhos gêmeos. Num deles colocou o nome de Jacó que significa trapaceiro, pelo fato de o mesmo ter nascido com a mão colada ao tornozelo de seu irmão Esaú. Jacó trapaceou e foi trapaceado durante uma boa parte de sua vida. Mas um dia, Deus mudou o nome de Jacó! Ele o chamou de Israel, que quer dizer príncipe de Deus.

Conforme o texto de Apocalipse 2.17, Deus quer nos dar um novo nome quando terminarmos nossa jornada aqui na terra. Antes, porém, de recebermos um novo nome celestial, podemos receber não somente um, mas vários novos nomes diante daqueles que nos rodeiam e diante de Deus.

Você já parou para pensar em qual tem sido o seu nome diante da sociedade e de Deus? A nova vida em Cristo implica na aquisição de um novo nome e, por sua vez, um novo nome implica em ser um novo homem, uma nova mulher, uma nova criatura:

“E vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.

Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.

E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.

Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.

Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor.

E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.

Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede prudentemente como andais não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.

Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Efésios 4.24 - 5.20).

Nossas atitudes quando transformadas pelo poder do evangelho nos confere um novo nome. Conheci um homem cujo nome era “o bêbado”. Hoje ele se chama “cantor evangélico e bom pai de família”. E são muitos os exemplos de pessoas que tiveram os seus nomes mudados por causa da operação do evangelho em suas vidas.

No livro dos provérbios está escrito: “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas.” (Provérbios 22.1). Entretanto, muitos tem trocado o bom nome pelo amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males.

Há muitas coisas pelas quais podemos trocar um bom e novo nome, todavia, o discípulo de Jesus deve lutar diuturnamente para possuir um nome honroso e respeitado diante de Deus e dos homens porque o evangelho é pregado não apenas com palavras, mas, sobretudo, pelo nosso bom testemunho diante dos homens.