TOME POSSE 93
Alguma vez você já fez essa experiência? Se não, quer fazer? Convido-o a realizar uma viagem de uma semana. Pra onde? Não sei. Escolha. O fundamental é que a sua casa permaneça fechada durante esse período. Após essa semana de folga, retorne ao seu querido lar. Não se espante. Mantenha a calma.
A começar pela calçada: papéis jogados, folhas secas, pontas de cigarro, garrafas plásticas, fezes de cachorro; a areazinha externa abarrotada de lixo. Você abre a porta, o cheiro exalado é de perfume vencido há bastante tempo; a casa é poeira só; algumas baratas se atrevem a mostrar-se; passando o dedo sobre os móveis deixam-se as marcas. O quintal... Esse nem se fala. E aí? É trabalhar, trabalhar, trabalhar, para deixar tudo em ordem.
Assim como acontece esse desastre exterior, acontece o desastre interior. Existem vários nomes que designam os desastres exteriores; existe apenas um que nominalizar o desastre interior: O PECADO. Da mesma maneira que a lepra afastava – pela Lei – as pessoas umas das outras, o pecado nos afasta de Deus, do próximo, de nós mesmos e da natureza. E o sinal do pecado na Bíblia é a lepra, é o leproso.
Jesus descera do monte, e grande multidão o acompanhava. De repente, o inusitado. Um leproso ajoelha-se diante dele e diz: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.” (Mateus 8,2b) A fé o impulsionou a realizar aquele gesto. Uma fé viva e sem incerteza. “Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: 'Eu quero, fica limpo.’ “ (Mateus 8,3)
Esse é o momento de nos deixarmos tocar por Jesus. Ele limpa, purifica, perdoa, restaura, renova e cura as nossas enfermidades. Ele nos deixou o mais eficaz medicamento e de efeito imediato: O SACRAMENTO DA CONFISSÃO. Através dele a lepra do pecado – através da absolvição do sacerdote – deixa a nossa alma branca como a neve. Ele quer lhe ver assim. Decida-se. Procure um sacerdote. Exponha os seus pecados, e após o perdão de Deus, receba o abraço do filho ou da filha que volta. E você pode até cantar com padre Zezinho: “Andei por mil caminhos, e como as andorinhas eu vim fazer meu ninho e em tua casa repousar. Embora eu me afastasse e andasse desligado, meu coração cansado resolveu voltar.” TOME POSSE!
ALMacêdo
29/06/2012