TOME POSSE 76

Nós não nascemos prontos. E em tempo algum estaremos totalmente completos. Somos eternos aprendizes. As dúvidas e as incertezas fazem parte do nosso cotidiano e da nossa índole humana. Fomos criados por Deus para aprendermos, a fim de que possamos administrar a terra e submetê-la.

Não temos a obrigação de sabermos tudo. Somente o Criador tem a sabedoria infinita, e através de sua onisciência é capaz dessa proeza. Nós, criaturas de Deus, mesmo criados à sua imagem e semelhança, sendo pequenos deuses como sublinha o Salmo 8, somos ignorantes e limitados na compreensão de certas coisas da terra, imagine das coisas celestes que fogem completamente ao nosso entendimento visível, a não ser através da fé.

Era um costume da época a mulher casada ao ficar viúva e sem filhos, casar com um parente do marido, para deixar descendência. Havia sete irmãos que casaram com a mesma mulher (após a morte de cada um deles), e não deixaram descendentes. Deduz-se que fosse estéril. E a esterilidade era considerada uma maldição pela Lei Mosaica.

Nessa situação os saduceus – que não acreditam na ressurreição – indagaram Jesus: “Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de quem será ela mulher?” Se não acreditavam, qual o motivo da indagação? Conhecimento? Armadilha? Não importava a Jesus. A resposta veio imediata: “Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu.”

Pensavam certamente que no céu haveria necessidade de relações sexuais. Pobres saduceus! Não entendiam verdadeiramente o poder de Deus. Por não crerem na ressurreição, não acreditavam também na alma espiritualizada da qual somos possuidores.

Para nós que acreditamos na ressurreição, e mais ainda, na ressurreição dos mortos no último dia, em que receberemos o nosso corpo íntegro na sua totalidade e glorificado, Jesus nos há de transfigurar à maneira do seu corpo glorificado, em anjos. Anjos que não precisam multiplicar-se, mas louvar, bendizer e dar graças ao Senhor por toda a eternidade. Porque no dizer de Jesus, “ele não é Deus de mortos, mas de vivos!” TOME POSSE!

ALMacêdo

06/06/2012

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 06/06/2012
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